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sábado, 13 de maio de 2017

Indústria da carne - o holocausto legalizado

Desde tenra idade somos condicionados a acreditar que a carne é fonte de várias proteínas e substâncias importantes para nosso organismo,e que nossa sobrevivência depende da morte de outras espécies.Alias,nem isso,visto que os pais não ensinam para as crianças que o hamburguer que elas amam,não são nada além daquela vaquinha que ela acha fofinha.Somos condicionados a não enxergar a realidade e a sociedade como um todo complexo no qual as partes pequenas - nós e nossas relações pessoais,sociais,profissionais e etc -  estão intrinsecamente interligados,mas a vê-la separadamente.Não pensamos sobre a origem do que consumimos,o que importa é consumirmos,é ter,ou no caso,comer.Assim,ignoramos o fato de comermos basicamente hormonios,que além de ser prejudicial para a nossa saúde,causou um extremo sofrimento as vidas animais ceifadas.Filhotes separados da mãe,impedidos de viverem livremente,consumir o leite materno,de ter uma vida.Tudo isso em prol da aceleração do crescimento do filhote e da qualidade na carne,o que implica em maior lucro. É uma questão que perpassa também pela reforma agrária e pela completa destruição dos latifundios e da propriedade privada,em suma,do capitalismo. Agricultura familiar é social e ecologicamente o meio mais eficaz de promover subsistência,melhor qualidade de vida para nós,humanos e sem agredir a natureza.Em certos casos,o fato de haver consumo de carne não implica em EXPLORAÇÃO e DOMINAÇÃO do homem sobre o animal abatido,como os povos indigenas,na qual a caça e a pesca são feitas apenas para sua sobrevivência e não de maneira predatória,sádica e visando apenas ao lucro.Enquanto houver capitalismo e industrias,nenhum ser vivo será livre de fato,pois a submissão,a miséria e mesmo morte, são lucrativas.


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