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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Nada piorou - a exploração do capital só está mais explicita

Entre o necessário Fora Temer e o fantasioso Volta Dilma,cujos resquícios ecoavam na ex-querda até pouco tempo,uma coisa é certa : nunca houve crise para a classe dominante.Mesmo nos tempos da fraca tentativa de promover um neo desenvolvimentismo petista,que mais flertava perigosamente com o neo-liberalismo,o domínio do capital sequer foi ameaçado por alguma politica do partido dito "dos trabalhadores".Por mais progressista que tenha sido,e que inegavelmente avanços foram feitos principalmente nos governos Lula,a politica de conciliação de classes jamais trará um fim a exploração econômica,às classes sociais e ao poder do capital.O que essa  estratégia politica fez foi iludir setores da esquerda com o discurso de "humanizar" o capitalismo,atrelando movimentos sociais e pautas progressistas ao partido "representante" da classe trabalhadora na chefia do Estado burguês.Mas o que esses setores da esquerda esqueceram,é que numa sociedade de classes,a conciliação de interesses é impossível e a negação da luta de classes representou um atraso gigante para a esquerda.Nesse sentido,o impeachment - ou "golpe",como alguns preferem - foi de certa forma,positivo para que a esquerda resgatasse sua raíz combativa e classista,coisa que se perdeu durante os anos do PT no poder.Outra ilusão,da qual esses setores da ex-querda caíram,foi de que somente após o dito golpe que o capital voltou a agir contra a classe explorada - como se alguma vez,durante esses 13 anos,não vivessemos sob o jugo impiedoso do grande capital - na qual acontece uma certa demonização a partidos e politicos,enquanto há uma espécie de beatificação de outros,notadamente as figuras centrais da esquerda institucional.Mas essas mesmas figuras,enquanto no poder,além de não enfrentarem o capital - mesmo porque é impossivel combater o capital dirigindo o Estado burguês - muitas vezes agiram contra o proletariado,em prol dos interesses de seus verdadeiros representado.Então vê-se que os ataques do capital não pioraram após o "golpe",é tãosomente a  expressão da guerra de classes nua e crua,sem nenhuma fantasia pelega de "Estado de bem estar social".