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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A farsa do livre mercado

Quem já não ouviu a velha história de que o "mercado se auto regula" e "gera concorrência"? Pois é,uma das principais caracteristicas - teóricas - do (neo)liberalismo é a livre concorrência supostamente gerada pela intervenção minima ou nula do Estado na economia.Mas a realidade se mostra bem diferente,com o grande capital se concentrando cada vez mais em poucas mãos,quebrando pequenos empreendedores ou incorporando-os aos seus grupos empresariais.Lênin já alertava para o caminho - natural - que o "livre" mercado seguiria,e hoje,com o desenvolvimento do capitalismo financeiro,baseado na especulação e não na produção,um pequeno grupo de pessoas e empresas,além de concentrarem capital,detem também o monopólio das decisões politicas,através do Estado,que nada mais é do que uma instituição mantenedora do status quo capitalista.O Estado,ao contrário do que pensam os liberais,não é inimigo do capital,pelo contrário,aliado importante contra a democratização da riqueza - riqueza essa produzido pela classe trabalhadora.Legisla de acordo com interesses de especuladores e acionistas dos grandes grupos que controlam boa parte do que consumimos;os rótulos,as marcas,são apenas ilusões,engodos para alimentar a ilusão do livre mercado.

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